III Festival de Teatro Vocacional
Galeria Olido e outros Teatros por São Paulo.
Entrada Franca.
Programação Completa:
III Festival de Teatro Vocacional
Galeria Olido e outros Teatros por São Paulo.
Entrada Franca.
Programação Completa:
" 'O PROCESSO' Do Palco" ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
O objetivo de fazê-las de forma a que todos venham a conhecer o processo, parte do princípio das "mani-fest-ações públicas"
Mani-fest-ações Públicas - Manias, festas e acões da sociedade, mais específicamente do> pú.bli.co adj (latin publicu) 1 Pertencente ou relativo a um povo ou ao povo. 2 Que serve para uso de todos. 3 A que todos têm o direito de assistir. 4 Comum. 5 Que diz respeito ao governo-geral do país e suas relações com os cidadãos. 6 Que se faz diante de todos. 7 Que é conhecido de todos; notório, vulgar. 8 Universalmente espalhado. Sup abs sint: publicíssimo. sm 1 O povo em geral. 2 Grupo de pessoas reunidas para assistir a uma cerimônia, a um comício, a um espetáculo (ó nóis aqui!) etc.; assistência, auditório. 3 Sociol Agrupamento amorfo, elementar e espontâneo que se empenha para chegar, através da discussão de um problema de interesse comum, a uma decisão uniforme.
As idéias brincantes aqui apresentadas vêm daquilo que se vê nas ruas, avenidas, escolas, bares, botecos, cinemas, teatros, jornais, centros culturais, secretarias, câmaras de deputados, mi casa, su casa e afins...
Enfim, já que é sobre nós... que saibamos todos!!
Se discordas, berre também, ou seja, comente. Seu ponto de vista é importante contribuição para nós.
A iniciativa pressupôe futuramente ensaios-abertos das cenas conforme forem sendo criadas, acompanhe as próximas postagens.
^
^
^
Publicação 1#------------------------------------------------------------------------Brincantes ainda nas escolhas com relação ao texto
A
Agon-
termo da Comédia antiga (Aristófanes)para designar o diálogo central de um conflito entre inimigos. Hoje o termo é mais lato referindo-se ao ponto central de uma história ,ao coração de um drama.
Antagonista-
Personagem em oposição ou em conflito. O caracter antagonista do universo teatral é um dos princípios essenciais da forma dramática.
Anti-herói-
Personagem principal que não corresponde ás características ou aos valores do herói tradicional.
Antiteatro-
Termo geral que designa uma dramaturgia e um estilo de jogo dramático que nega todos os princípios da ilusão teatral. O termo aparece nos anos cinquenta , nos começos do teatro do absurdo.
Antonomasia-
Figura de estilo que substitui o nome de um personagem por uma perífrase ou por um nome comum que o caracteriza.( O homem da coragem ao vento- D.Quixote)
Aparte-
Palavra ou expressão que o actor diz á parte para si, mas de maneira a entender-se no público.Aforismo- Fórmula resumida que define um saber científico ou moral.
Arquétipo-
Personagem que se assume como modelo mítico do imaginário de um povo Que está acima de um modelo real.
Argumento-
Resumo da história da peça que leva à cena. Pode-se falar igualmente de um argumento de ballet
Arlequinada –
Peça com ou sem palavras que tem o Arlequim por personagem central.
Assonância-
Repetição do mesmo som, especialmente da vogal acentuada no fim de cada verso (bela e tela)
Attente-
Atitude de espectativa do público quando actua em antecipação à conclusão e há resolução final dos conflitos.
Advertência-
texto marginal do autor dramático quando se dirige ao leitor para o advertir das suas intenções, para precisar as circunstâncias do seu trabalho, analisar a sua obra .
B
Barroco-
Diz-se de um estilo caracterizado pela liberdade de formas e a profusão de ornamentos
Burlesco- forma cómica exagerada e de paródia, empregando expressões triviais para travestir personagens e situações heróicas; a epopeia burlesca aparece em França no século XVIII. No seculo XX, o burlesco encontra a sua perfeita expressão em certos filmes cómicos (ex:Charlie Chaplin, Buster Keaton) e nos espectáculos de “music-hall”.
C
Canevas-
Resumo ou “cenário” de uma peça para as improvisações de actores, em particular os da Comedia dell’arte.
Carácter-
Traço próprio a uma pessoa que a permite distinguir dos outros. Conjunto de traços físicos, psicológicos e morais de um personagem. Pessoa ou personagem considerada na sua individualidade, originalidade, nas suas qualidades morais. Os caracteres constituem, segundo Ariosto, um dos seis elementos da tragédia, com o canto, elocução(estilo do discurso), a fábula, o pensamento e o espectáculo.
Carnavalisação-
Transformação espectacular de um evento por um reverso total de situações habituais, do sério para o cómico.
Catastrofe-
Da tragédia grega, última das quatro partes da obra, onde o herói recebe a sua punição, geralmente funesta.
Catharsis.
Efeito de purgação das paixões produzido sobre os espectadores numa representação dramática não distanciada.
Canto-
Do teatro grego, termo para designar o texto poético de coro. No teatro de Brecht aplicava-se também o canto embora com intenção parcialmente diferente.
Cena –
Termo designando o espaço de actuação Parte ou divisão de um acto onde não está previsto nenhuma mudança de personagens.
Cenografia –
Arte da organização do espaço teatral. Conjunto de elementos (tela pintadas, praticáveis, mobiliário...) que determinam este espaço.
Coreografia-
termo, vindo do teatro grego que designava a arte de dirigir os coros, utilizada depois no começo do século XVIII , para designar a arte de compor as danças e de regular as figuras e os passos. Hoje em dia utiliza-se este termo para designar a encenação do teatro gestual e mesmo do ballet.
Coro-
Grupo- ou grupos alternados- encarregados de intervir colectivamente, por meio do canto, da dança e o recitativo, dentro do “quadro” de um ritual ou de um espectáculo. No teatro grego, a intervenção dos coreutas, dirigido por um corifeu, dá-se o nome de “Choreia”.
Comédia-
Acção cénica que provoca o riso pela situação das personagens ou pela utilização de trejeitos e dos caracteres, cujo desfecho é feliz.
Comédia musical-
Comédia ou intriga, pouco restrita, que serve de pretexto a uma série de canções e de danças. Um bom exemplo é a comédia musical “Hair” composta em 1967.
Comédia dell’arte-
Género de comédia na qual, o “scenário” ou “canevas” servia apenas de regra para a improvisação dos actores. Este género existiu entre os séculos XVI a XVIII ,iniciou-se em Veneza ,em Itália e estendeu-se por toda a Europa.
Conotação-
Conjunto de valores subjectivos variáveis de uma palavra.Consola- Aparelho de controle das luzes e do som.
Contexto-
Conjunto de circunstâncias que rodeiam a emissão do texto linguístico e/ ou da sua representação, circunstâncias que facilitam ou permitem a sua compreensão.
Contraponto-
Série de linhas temáticas ou de intrigas paralelas que se correspondem num princípio de contraste.
Convenção teatral-
Conjunto de pressupostos ideológicos e estéticos, explícitos ou não, que permitem ao publico receber correctamente a peça; por exemplo: a Quarta parede do palco, os apartes dos actores , o uso de um coro, o uso de objectos com outras funções; o próprio palco como espaço de ficção.
Corifeu-
Chefe do coro, no teatro grego.
D
Diálogo –
Conversa entre dois personagens. Encaixe de palavras trocadas pelas personagens de uma peça de teatro.
Dialogismo –
caracter dialogado de um texto não teatral (ex: processo verbal de um interrogatório, troca de palavras numa récita, etc)Num sentido largo, o termo designa a estrutura de toda a ficção fundada sobre um conflito entre duas polaridades.
Didascal –
Nome dado na Grécia àquele que ensinava uma arte, nomeadamente a arte dramática.
Didascália –
Instrução do Didascal aos seus intérpretes. Diz-se das indicações cénicas dadas fora do texto, separadas das réplicas.
Diegese –Imitação de um evento em palavras, que contam uma história sem representação dos personagens.
Distanciação –Efeito teatral pelo qual o actor ou o encenador tentam evitar a identificação a um personagem ou a uma situação em particular. Efeito obtido por diversos processos de recuo, como “dirigir-se ao público”, a fabula épica, utilização de gestos sociais, as canções, técnicas de luz, etc.
Distribuição –
Repartição dos papéis.
Dithyrambo –
Cântico lírico à glória de Dionisios donde nasceu a tragédia.
Docudrama –
(teatro documental) peça que utiliza por texto documentos autênticos sobre determinado evento.
Dramaticidade –
Caracter do que é dramático; qualidade de um texto, de um espaço ou de um acontecimento que são susceptíveis de se porem em cena.
Dramatis personae –
Personagens ou protagonistas cujos nomes figuram no genérico de uma peça
Dramaturgo –
Autor de um texto dramático.
Dramaturgia –
Arte da composição de peças de teatro. Técnica ou poética da arte dramática que procura estabelecer os princípios da construção da obra.
Dramaturgista –
Especialista de dramaturgia. Muitas vezes assistente do encenador, está encarregado de diversas questões relativas ao texto (reportório, adaptação de peças, redacção, documentação...)Dizemos geralmente que é um conselheiro dramaturgico.
Drama –
Acção cénica representada por personagens.
E
Escrita dramática-
Estrutura literária que se funda sobre alguns princípios dramaturgicos: separação de papéis, diálogos, tensão dramática, acção dos personagens.
Escrita cénica –
Maneira de utilizar o aparelho teatral para pôr em cena os personagens, o lugar e a acção que se desenrolam.
Espectáculo –
aquilo que se oferece ao olhar(performance ou representação). Um dos seis elementos da tragédia de Aristóteles.
Efeito de destaque-
Pôr em primeiro plano um fenómeno fazendo realçar a estrutura artística da mensagem.
Encenação –
Conjunto de meios de interpretação cénica (cenografia, musica, jogo, etc....);actividade que consiste em conjugar estes meios. Articulação entre o trabalho de criador e coordenador de uma equipa de artistas; transposição de uma escrita dramática numa escrita cénica.
Epílogo –
Discurso recitativo no fim de uma peça.
Épico –
Diz-se de uma fábula tirada da vida dos homens, é engrandecida e tratada de tal maneira, nomeadamente por ajustes ideológicos, que é impossível para o espectador de se identificar com o herói ou com a situação.
Episódios -
Capítulos da tragédia grega entre o prólogo e o êxodo e entre as intervenções cantadas e dançadas do coro.
Espaço dramático –
Construção imaginária, pelo leitor e espectador, da estrutura espacial de um drama.
Espaço cénico –
Espaço proposto sobre a “cena” pelo cenógrafo e seus colaboradores.
Estética –
Filosofia do belo. O seu objecto é o bom e a verdade. Estudo que se dedica a definir os critérios de julgamento em matéria de poesia e arte.
Êxodo –
Canto coral de saída.
Exposição – Informações fornecidas nas primeiras cenas para permitir quea situação evolua e a acção desenvolva.
F
Fábula –
Conjunto de factos que constituem o elemento narrativo de uma obra. Um dos seis elementos da tragédia ,segundo Aristóteles, com os caracteres, o canto, a elocução, o pensamento e o espectáculo.
Farsa –
Comédia trivial muitas vezes caracterizada por uma série de enganos e que terminava muitas vezes com pancadaria.
Fatalidade –
Força sobrenatural pela qual tudo o que acontece (sobretudo desagradável) é predestinado e determina todos os acontecimentos de uma maneira inevitável. A fatalidade é o motor da tragédia grega.
Ficção –
Forma do discurso que faz referencia a um universo conhecido. Mas através de pessoas e eventos imaginários.
Focalização –
Acção de pôr em evidência, de fazer convergir num determinado ponto.
Fora do texto –
Termo para designar o contexto e intertexto.
Fresnelle –
Projector cujo poder de iluminar é aumentado por uma lente graduada.
G
Grotesco –
Cómico caricatural, de tipo bizarro, burlesco ou fantástico, por vezes absurdo ou irreal.
H
Happening –
Espectáculo que exige a participação ou prevê uma reacção do público, e que procura provocar uma criação artística espontânea, eventualmente colectiva.
Herói –
Tipo de personagem dotado de poderes fora de comum e que pode “levantar-se” a favor ou contra a Cidade (Grécia). Personagem principal de uma obra.
I
Ícon –
Sinal visual que sugere um determinado objecto em virtude do carácter e qualidades que ele possui.
Identificação –
Trabalho do actor e do espectador para adoptar as atitudes e os sentimentos de um personagem num dado contexto teatral.
Ilusão –
Fenómeno que faz que tomemos a ficção por real e verdadeira.
Inspiração –
Teoria platónica segundo a qual, no momento da criação, o pensamento de um poeta, é trocado por um estado perto da demência que faz o actor parecer um Deus.
Intertexto –
Conjunto de fragmentos citados num dado corpus;Relação de ordem textual resultante de estar em presença de dois ou mais discursos de arte ou de escrita.
Intertextualidade –
Fenómeno segundo o qual um texto parece situar-se na junção de diversos discursos.Intriga – Conjunto de acontecimentos que constituem o “motor” da peça. Série de entracelamento de conflitos ou de obstáculos postos numa obra com vista a serem ultrapassados..
J
Jogo –
Em teatro, o termo designa tanto uma forma de representação medieval como unidade disciplinar no ensino das artes de cena( jogo dramático) , e ainda as modalidades de interpretação de um actor (jogo realista, jogo distanciado, etc.).
K
Kabuki –
Forma tradicional do teatro japonês, exclusivamente masculino, caracterizado pela violência das intrigas e a sumptuosidade do guarda-roupa e maquilagens. A gestualidade ,que exprime muitas vezes os sentimentos humanos pela dança, sobrepõem-se geralmente sobre o texto inaudível de histórias bem conhecidas.
L
Lazzi –
Elemento mímico ou improvisação do actor que serve para caracterizar comicamente um personagem.
Leitura –
No teatro: Decifração e interpretação dos diferentes sistemas cénicos que se oferecem à percepção do leitor(texto dramático) ou espectador (texto cénico). A leitura pode ser horizontal ou vertical. Ler um texto, é estabelecer os laços entre as variáveis produtoras de sentido e importar os elementos imperativos susceptíveis de tecer um texto dentro de um texto.
Literalidade –
Caracter de um texto considerado como obra literária.
M
Melodrama –
Drama popular, muitas vezes acompanhado por melodia, caracterizado pela inverosimilhança da intriga e das situações, a multiplicidade de episódios violentos é outra das características.
Mimica –
Num primeiro sentido, imitação directa de uma acção, contando uma história por gestos. Hoje em dia a Mímica distingue-se da pantomima essencialmente por se libertar, como a dança, de grandes figurações e de referencias para se especializar na criação de formas novas, por vezes abstractas.
Mimodrama –
Acção dramática representada em pantomima ou linguagem corporal.
Monodrama –
Drama cujos personagens são apresentados do ponto de vista de um só.
Monólogo –
Cena falada apenas por um personagem; discurso aparentemente dirigido a ele mesmo, ou a um auditório do qual não se espera resposta. Na análise do discurso teatral, é considerado como uma variedade do diálogo.
Montagem –
Diz-se de uma colagem de textos e por vezes da encenação; ou realização material da encenação.
Motivo –
Imagem visual ou sonora, modulada ou repetida, que faz parte de um tema. Unidade indissociável da intriga, que constitui uma unidade autónoma da acção.Musica de cena - Contribuição musical de um texto cénico, que anuncia ou sublinha uma emoção, ou para acompanhar uma acção ou um texto, ou mesmo substituir completamente um texto dramático.
Mistério –
Acção cénica de ordem religiosa- egípcia, grega, medieval – e principalmente dedicada à vida dos deuses na terra.
N
Naturalismo –
Representação realista de Natureza ou do natural.
Nô –
Drama lírico japonês(mimado, cantado e dançado, com coros e instrumentos), executado no teatro, com guarda-roupa e máscaras, sem cenário. Compreende secções de prosa (kotoba) e de poesia (utai). Inspira-se geralmente em lendas e contos antigos do Japão, onde os seus actores são o shité e o waki, o segundo é uma espécie de duplo do primeiro.
O
Objectivo e Superobjectivo –
Motivações que, segundo C. Stanislavski, estruturam a estratégia global de um personagem
.Ópera –
Drama lírico, inteiramente cantado, realizado num Teatro com cenários e guarda-roupa.
Ópereta –
Comédia lírica, constituída de cantos e diálogos ou pantomimas alternadas com cenários e guarda-roupa.
P
Papel –
Conjunto de indicações de acções de um personagem; é a vida de um personagem; Conjunto de réplicas de um personagem.
Parada –
Forma de intervenção teatral que se faz à porta das salas de espectáculo, para angariar publico.
Parateatro –
diz-se das formas paralelas do teatro.Paródia – Peça ou fragmento dela do género burlesco que se transveste uma obra maior.
Patético –
Modo de recepção de um espectáculo que provoca a compaixão
Pathos –
Emoção ou paixão, amplificada ou simulada, susceptível, por técnicas específicas do teatro, de suscitar ou manipular no publico sentimentos naturais de piedade ou de terror, com vista a provocar a catharsis.
Performance –
Expressão artística de unidade variável que consiste em produzir determinados eventos por meio de gestos e acções sem contar qualquer história .
Praxis –
Acção dos personagens, acção que se manifesta na cadeia de acontecimentos ou fábula.
Prólogo –
Parte da peça que nos gregos precede a entrada do coro.
Proscenium –
Parte anterior do palco.Psicodrama – Técnica de investigação psicológica que procura analisar os conflitos interiores em fazendo jogar um quadro improvisado a partir de quaisquer dados.
Q
Quadro –
Divisão de um texto dramático ou cénico, fundado sobre uma mudança do espaço ou do espaço-tempo. Constitui uma alternativa à cena ou ao acto. Bertolt Brecht revalorizou es tipo de divisão.
Quarto muro –
No teatro naturalista: muro imaginário que separa a cena da sala.
Quiproquo –
Situação de engano que faz prender um personagem – ou uma coisa – a outra.
R
Realismo –
Concepção da arte e da literatura, segundo a qual não se deve procurar idealizar o real ou mesmo depurá-lo.
Récita –
Fábula. Discurso de um personagem narrando um acontecimento que se produz fora de cena.
Recitativo –
Na Ópera ou na cantata, parte declamada – não cantada - cujo ritmo e métrica difere do canto ou da música que a precedem ou a seguem.
Repertório –
Conjunto de peças realizadas por uma companhia teatral; conjunto de peças do mesmo estilo ou de uma mesma época; conjunto de papéis que um actor já interpretou e que fazem parte do seu curriculum.
Réplica –
Resposta a um discurso; texto dito por um personagem no decurso de um diálogo.
Retórica –
Termo empregado para designar a arte de persuadir, a lista de figuras de estilo e de juízos de escola num discurso artístico e literário.
S
Sátira –
Género teatral de origem grega; Discurso que ataca alguém ou qualquer coisa, gozando isso.
Signo –
A mais pequena unidade de sentido, proveniente da combinação de um significado e significante.
Situação dramática –
Conjunto de dados textuais e cénicos cujo conhecimento é indispensável para a compreensão do texto e da acção.
Sociodrama –
Técnica inspirada da criação colectiva teatral e empregada na terapia de grupo.
Solilóquio –
Discurso de um pessoa que fala para si mesma; monólogo interior. Discurso de uma pessoa que, em companhia, está apenas a falar para si mesma.
Song –
Intervenção coral, no teatro brechtiano.
Subtexto –
Aquilo que não se diz explicitamente no texto dramático, mas que ressalta da interpretação do actor.
Sublime –
Categoria estética que designa um sentimento que faz “sair” aquele que experimenta os limites habituais da sua percepção do belo, para o conduzir em direcção à grandiosidade ou ao horror.
Suspense –
Momento ou passagem que faz nascer um grande sentimento de angústia ou de dúvida; caracter daquilo que é susceptível de provocar este sentimento.
Simbolismo –
Movimento artístico e literário que, em reacção ao Naturalismo, se esforça de fundar a arte sobre uma visão espiritual do mundo, traduzida por meios de expressão metafóricos ou poéticos.
T
Texto dramático –
Escrito onde a teatralidade é explicitamente inscrita.
Texto cénico –
Produto da encenação, que foi produzido ou não por um texto dramático.
Teatralidade –
Caracter do que é teatral; pela qual um escrito, um espaço ou um evento se definissem como configuração de elementos estilísticos e de valores diferenciados (guarda-roupa, personagens, adereços, etc...), regras, implicitamente ou explicitamente, por leis do sistema teatral. Pode-se falar da teatralidade de um evento judiciário, de um lugar sagrado, de uma máscara primitiva...
Tragédia –
Acção cénica cujas peripécias são dirigidas por uma fatalidade e cujo desfecho é sempre funesto.
U
Unidade de acção –
caracter de uma peça do qual a matéria narrativa se organiza á volta de uma fábula principal á qual as intrigas anexas são logicamente ligadas.
Unidade de lugar –
Carácter de uma peça segundo a qual se organiza à volta de um e mesmo espaço.
Unidade de tempo -
Carácter de uma peça cuja acção se organiza no mesmo tempo de acção.
V
Variedades –
Espectáculo que apresenta diversas atracções (canções, danças ,etc...).
Verosimilhança -
Carácter pela qual as acções, os personagens e os ligares representados são percepcionados pelo publico com uma imitação da realidade e não como uma realidade verdadeira ou sobrenatural.
Oficina de Teatro
Maior site de teatro e estudos teatrais do Brasil
____________________________________________________________________________Lista:
Deixe-nos teu nome e e-mail como comentário. Assim você pode receber divulgações de espetáculos...
...e informações sobre o grupo.
"Sou a criada desse reino
o Reino de Roma
E vou te contar
la la la la la la la la
Sirvo o rei o dia todo
nunca largo o rodo
E ele com essa cara de bobo
O salário não enche minha barriga
só trabalho por comida
é a velha máxima dos criados de Roma:
Vendo o almoço e também a janta pra comprar o leite das crianças pro café da manhâ no outro dia. Afinal o café da manhã é a refeição mais importante do dia...
e as vezes a única!!"
Enchorrada Metafórica
E marteladas______________________________________________Carinhos
de certa forma é violento________________________que aparentam mornos
nao negue o quanto dói___________________você ainda diz que não é bom
tal qual andar num labirinto de paredes que vao se fechando______________
______________________________________são belas máscaras do corpo
e as vezes batem rápido em você_________que são rápidas mas são pra você
e voltam______________________________________________e estão lá
ta tudo a tua volta____________________________é pouco mas é pra você
você se agarra forte no que passa do teu lado_________________________
____________________você tenta ver o lado bom procurando positividades
dizendo eu sou forte e dou conta desse lugar__________________________
______________________diz agora vai dar certo eu conheço quem está aqui
você nem sabe onde está____________________e você nunca ao menos viu
Feche os olhos e corra!_________________________Puxa pelo braço e leva
não vai bater em nada se a intenção é só explodir de força e velocidade_____
____________só vão cair se não confiarem na mão forte que só quer encaixe
desprender a força que você tem _____combinando músculos num movimento
concentrada e equilibrada______________________________empuxo puxo
de tensão_____________________________________________com força
subconscientizada__________________________________semi-flexionada
stressada em instinto_______________________na colaborativa progressão
pânico, síndrome, paranóia___________________________médio, alto, baixo
E dê risadas e sorrisos___________________________Mantenha-se atento
TEM GENTE TE OLHANDO_____CONTRA QUEM POSSA TE MACHUCAR
o tempo todo_______________________________________o tempo todo
(Felipe Cirilo) pôe fogo!
^
Aí está o link para o download da Música "Se Eu Tivesse o Dom e a Magia"
http://www.megaupload.com/?d=M8VVXO4U
...com fadas, anjos, bruxas e eu...
A Revolutividade está entre a teoria e a revolução.
O passo seguinte à teoria é aplicá-la (na formade um exemplo) a uma situação, contando-a, narrando-a. Exercitar
a criatividade que, por sua vez, evoca energia e, conseqüentemente, o agir.
É o teatro de situações. A ausência da fala na forma comum aos nossos ouvidos, convida a observar mais e mais atentamente as imagens, belamente criadas por esta companhia que me surpreende a cada espetáculo que assisto. A crítica política desta maneira é feita, porém comicamente, ou seja, não pesa e faz com que a criatividade do espectador viaje longe. Em cartaz no CCSP.
Felipe Cirilo.
“A COISA PRIVADA”Espetáculo teatral criado pelo grupo Fora do sériO
Sinopse. Em uma terra distante, numa época distante, porém com uma realidade bem próxima, 3 velhos cansados de presenciar a corrupção e a falência de todo o sistema público de onde vivem, decidem abandonar a terra natal em busca de um paraíso. Ao partirem, Fulano - o carregador do trio, passa por uma série de peripécias e não consegue sair da cidade.
Sobre o processo de criação“A Coisa Privada” é o mais recente espetáculo teatral elaborado pelo grupo Fora do sériO em parceria com o SESC Ribeirão Preto.
O especial deste projeto é que ele foi idealizado de forma que seu processo de criação fosse exposto ao público antes da conclusão do espetáculo. Assim, através de ensaios abertos, palestras e oficinas, o público pôde refletir, debater, expor e ouvir idéias, opinar, contribuir para a elaboração do trabalho e desvendar as etapas da criação teatral.
Sobre o espetáculo O tema de “A Coisa Privada” é extraído da vida política que o Brasil vive atualmente. Infelizmente, as notícias que a imprensa publica não refletem modelos de políticos que inspiram orgulho, ao contrário, escândalos sucessivos vem deixando a população boquiaberta com o grau de organização das quadrilhas existentes no setor público especializadas em fraudes, sonegação fiscal, desvios de verba pública, vendas de laudos técnicos, falsificações de documentos, licitações fraudulentas, etc e etc ...
A linguagem. Quanto às escolhas estéticas, a comicidade e a utilização da máscara teatral não são novidades para o grupo Fora do sériO, mas a ousadia está na opção por um espetáculo baseado na linguagem não verbal. Embora fosse um sonho antigo, “A Coisa Privada” concretizou esta vontade de apresentar um espetáculo apoiado na comunicação gestual e não dependente da linguagem verbal, embora seja utilizado o “grammelot”, conjunto de sons que cria uma espécie de língua inventada cujo sentido se constrói a partir da inflexão das sonoridades em conjunto com a comunicação dos gestos e o ritmo da ação cênica. Como já expressou um espectador do ensaio aberto, “o público constrói o diálogo”.
A coragem da criação coletivaA forma da construção do espetáculo também está intrinsecamente ligada ao tema. A criação coletiva, expressão que causa arrepios pela fragilidade que pode causar a ausência de um diretor, foi a opção para a elaboração do roteiro, as montagens das cenas, a organização das idéias. Não é um processo fácil, ao contrário, exige um grande desenvolvimento de grupo e capacidade de ouvir, mudar, acatar as idéias do outro, aliás, pré-requisitos essenciais para a vida em democracia.
A Equipe Fora do SeriO.
Extraído do site: http://www.foradoserio.net/
Mais informações no site do Centro Cultural de São Paulo:
http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_teatro.asp