Uma sociedade que se manifesta evolui, transpõe obstáculos e alcança novas e melhores fases.
Existem, pelo menos, duas opções para a mudança, vamos chamá-las: ação social e a ação pessoal. Mas, antes, o que a sociedade precisa mudar?
Não nos faltam fontes de respostas para essa pergunta. Diariamente a mídia, em suas mais velozes e variadas formas, nos bombardeia, com inúmeros problemas sociais, entre outros, violência, saúde, educação, corrupção na política, etc.
A página inicial do UOL, Terra ou qualquer outro provedor de internet, assim como os horários nobres da TV, rádio, e jornais não nos deixam esquecer da necessidade que há em cada um de nós, de uma tomada de atitude real e funcional. Tomemos como exemplo, o antigo encenador de teatro alemão, Bertolt Brecht. Segundo Brecht, o ator não só atuava e se entregava ao papel e à situação de maneira cega, o ator devia tomar um partido, era o ator épico.
Assim como Brecht e o teatro épico, podemos optar pela ação social, não só na área da cultura através da arte, seja num âmbito nacional ou em nosso próprio bairro. A ação social consiste, não só na idealização, mas também na concretização de projetos e atitudes que prezam pelo coletivo, como ONGs, fundações e associações, por exemplo, a Fundação Bradesco, faz um ótimo trabalho na educação e parte de uma iniciativa privada que se dedica a uma ação social. Ou podemos optar pela ação pessoal, todos nós, com pequenas atitudes desde o não jogar lixo na rua, até um voto consciente e fundamentado nas urnas, assim solucionando aos poucos os grandes problemas sociais, nos tornando um grande coletivo de ações pessoais.
Sejamos todos os dias os caras-pintadas do impeachment, deixando de lado a mania de apenas falar e reclamar dos problemas, deixando de lado o excesso de festas.Vamos comemorar e ser feliz, mas não nos cegar em carnavais fora de época, exatamente em época de eleição, façamos nossa opção, pessoal ou social. Equilibrando manias e festas em grandes Manifestações Sociais
palcodebrincadeiras@gmail.com
E agora, Brecht?
Hein?
É o que pergunta a Trupe de Bacantes, juveníssimo grupo da Cidade de Guarulhos que já caminha em meio a pesquisas teatrais de bom gosto.
O espetáculo é um desenvolvimento a partir do texto O Círculo de Giz Caucasiano de Bertold Brecht. De acordo com o diretor Everton Lampe basicamente, a pesquisa desenvolvida na montagem e criação do espetáculo, envolve o teatro épico de Brecht, em si e a dialética. O brincante que voz fala assistiu ao ensaio aberto da trupe há cerca de três semanas antes da estréia. Posso dizer que a trupe caminha bem na descoberta de sua própria opinião, da opinião do grupo e de sua personalidade, em confronto com o texto e suas correlações com a atualidade brasileira.
As sutis quebras de personagens, quarta parede, acontecem mais na voz de Tamara Mayumi, que representa Grucha e tem um tom bem bacana e cômico assim como certo momento em que a narradora representada por Heidy faz piada com a platéia. E foi nesses momentos que o espetáculo começou a trazer a platéia pra si, como se propõe a manifestação teatral épica, e talvez aí esteja a ligação necessária, que traga mais vida e um certo sentido popular a peça que automaticamente, a partir do texto incita o público a opinar a respeito do julgamento que acontece em cena, o garoto fica com a mãe biológica ou com a mãe de criação?
A cumplicidade dos atores com o público, sendo mais sincera e simples teria um toque especial no espetáculo, a estréia deve ser causa de uma certa tensão (no melhor sentido da palavra) evidente no texto dos atores.
O paralelo traçado entre o caso em cena e crimes atuais foram expostos de uma maneira que, lhes confesso, me incomodou, não no sentido teatral, mas na vida realmente. Viril. Os fatos contados nos fazem ver o quanto coisas tenebrosas acontecem ao nosso lado e nem vemos. Se na Alemanha e nos tempos de Brecht as coisas não iam muito bem, hoje ainda temos de nos perguntar: E agora, Brecht?
Um caminho já bem bacana, dá-lhe Bacantes!
Felipe Cirilo
O Palco indica>
E AGORA, BRECHT?
Trupe de Bacantes
Espetáculo: Adulto. Indicação: 14 anos. Duração: 35 min.
Auditório 3, 21h20.
Entrada Franca, retirar os ingressos 1 hora antes do espetáculo.
NO ETC... Guarulhos.
Em breve comentários sobre a montagem.
Mais informações sobre a mostra:
http://www.guarulhos.sp.gov.br/05_cidade/cultura/comunicados/encontro_teatro_grs_2009_programacao.pdf
O texto do Palco faz-se presente no ETC...
O Projeto Luz, Letras e Ação, idealizado pelo dramaturgo Sérgio Siverly, é uma iniciativa que dá espaço aos textos escritos pela cidade de Guarulhos, pelos seus autores. As leituras dos textos começaram no primeiro fim-de-semana do Encontro de Teatro da Cidade de Guarulhos, o ETC... e o primeiro texto apresentado foi "O Cântico dos Cânticos" de Rubens Mello, ator da cidade.
Neste dia 19, domingo, ás 18:30hs, o texto apresentado será "A Pedra Negra da Frígia" de Felipe Cirilo, texto escrito a partir dos estudos desenvolvidos no Palco de Brincadeiras junto com Angela Goncalves.
Mais informações sobre o projeto Luz, Letras e Ação no blog: http://consuladodascenas.blogspot.com
Dia 19/07 ás 15hs.
A entrada é franca.
Acontecerá num dos auditórios do Teatro Adamastor em Guarulhos.
Av Monteiro Lobato, nº 734.
A questão é: Como o sujeito pode se localizar, diante de ações fisicamente concretas numa sociedade que também regula-se em meio a convenções e regras que vão além das ações físicas?
Hein?
Síntese das Sínteses Sobre Bertold Brecht e o Teatro Épico.
Bertold Brecht foi o encenador que mais intensamente desenvolveu as criações do teatro épico, um teatro que viria como uma alternativa à subjetividade do expressionismo, à poesia do simbolismo e um belo achado frente ao drama e o naturalismo. Trabalhou na criação e recriação de propostas que já vinham, por exemplo de encenadores como Meyerhold, Piscator e Claudel.
Os estudos desenvolvidos por Brecht estruturam um teatro que não está para o público e sim com o público, assim cada apresentação de espetáculo torna-se um experimento sociológico, que envolve os atores e a própria platéia, em cena. Apresenta fatos de maneira objetiva não dando julgamentos ou respostas as questões abordadas, mas expondo inúmeros pontos de vista, abrindo o leque de possibilidades ao espectador que dessa maneira não entrega-se ao enlaçe psicológico do teatro naturalista, mas reflete, raciocina e toma partido diante daquilo que lhe é apresentado.
O teatro épico mostra ao público que aquilo que é visto no palco é encenação, teatro e não uma cópia, necessariamente fiel, da realidade que vivemos no dia-dia, dispensando dramas psicológicos dependentes de relações inter-humanas individuais. Incita seu público, não a anestesiar-se num mero entretenimento oriundo de identificação emocional, mas sim à descoberta de amplas visões representadas em meio à questões e contextos do toda uma sociedade. Uma expressão artística de função social. O ator épico relaciona-se livremente com a platéia, inclusive expondo seu próprio ponto de vista, transitando entre representar sua “máscara”, seu personagem e dialogar com o espectador.
De maneira breve, brevíssima pode-se iniciar um belo e longo diálogo, acerca dessa estética tão crescente e estudada na história do teatro no mundo, a partir destes sintéticos conceitos sobre Bertold Brecht e o teatro épico.
Felipe Cirilo.
Vamos ver o quanto felizes somos!
Vejamos os filhos que criamos
E os que criaram...
Nós
Amarras no sistema
Um sistema em nossas cordas
Talvez haja cordas demais
Para uma única
BRINCADEIRA
De criança
A corda que pulamos é o paço que não damos!
Na amarelinha de crescer...
Evoluir
Na vida
Passamos ou estamos?
***********************Está com você!!!
***************************************Ha - Haaa!!
Bertold Brecht no Renaissance, carros do ano e a alta sociedade a caminho de um espetáculo pronto a "criti 'cá-la' ".
Ricos, comerciantes, pobres... O leque de personagens apresentado em "A Alma boa de Setsuan" é bastante variado. As situações em que se encontram cada um dos personagens também têm seu "gestos". Como aprendemos com Bertold o gestos não é apenas o gesto movimento físico, mas um contexto que tem uma função que, na "Alma Boa..." é social.
O texto foi bem preservado nesta rica montagem, porém deu-se maior ênfase à faceta cômica do texto Brechtiano, tempos cômicos e tensão de certa forma arrancavam risos e gargalhadas da platéia de burgueses alegres do Cerqueira César, o brincante que voz fala espera que as gargalhadas não tenham iludido e desviado a atenção dos não-proletariados paulistanos daquilo que realmente é transmitido, neste texto alemão do ano de 1941, que é uma mensagem universal e bastante atual:
Como ser bom?
Este é o fio condutor mote de todas as enrrascadas em que se enfia a ex-prostituta Chen Tê (Denise Fraga).
Ao redor da personagem estão todos os tipos posíveis da sociedade em qualquer que seja o país, e ali todos tentam se dar bem. Pobres tentam ganhar com faucatruas em cima de ricos, ricos colocam-se comandantes de tudo e de todos em função do dinheiro que têm, a autoridade policial, cujo personagem é ótimamente representado por Marcos Cesana, esquiva-se de qualquer responsabilidade e teme o trabalho. Denise desempenha muito bem dois personagens no espetáculo, impôe com grandeza o primo Chui Ta, levando-o com vigor até o fim.
Cenográficamente o espetáculo, dirigido por Marco Antonio Braz, é espetacular. Num algo que me lembra a malícia das soluções cenográficas/cênicas do teatro popular, o próprio elenco manipula seus "camarins de rodinhas" que se transformam em praticamente tudo em cena abrindo o espetáculo com a representativíssima Muralha da China (vibrei neste momento).
O desenlaçe deste texto Brechtiano de conflitos, diria eu que não acontece de total maneira, já que essa é uma forte característica do teatro épico. (Acalmem-se, não contarei aqui o fim do espetáculo). A platéia sai reflexiva do teatro.
É, Brecht nos faz pensar mesmo. Que Bom!
"Tentei fazer meu melhor, mas estendo-lhes a mão e me querem arrancar o braço!"
(Chen Tê)
Brincante Felipe Cirilo.
Serviço:
Local:
Teatro Renaissance
Preço(s):
R$ 60,00 (sexta e domingo) a R$ 80,00 (sábado).
Data(s):
Até 1º de março de 2009.
Horário(s):
Sexta, 21h30; sábado, 21h; domingo, 19h.
CONPANHIA DO LATÃO É SEMPRE REFERÊNCIA DE UMA BOA REFERÊNCIA.
Berliner mostra a SP o Hitler "popstar"
Por Nelson de Sá, Folha de São Paulo, Ilustrada,10 de outubro de 1997.
O ator Martin Wuttke e o assistente de direção Stephan Suschke falam à Folha dos novos rumos da companhia de Brecht; hoje é o último dia do espetáculo na cidade
Localizado a poucas quadras do que foi o muro de Berlim, na Alemanha, o Berliner Ensemble, criado por Bertolt Brecht em 49, foi a maior referência do teatro político na segunda metade do século.A queda do muro em 89 abriu uma crise de referências no próprio grupo, bem como no mundo. A morte de Heiner Müller em 95, remanescente do início brechtiano, fechou de vez o ciclo.O ator Martin Wuttke, 34, e o diretor-geral Stephan Suschke, 39, lideram hoje a companhia.
Em entrevista, falam dos possíveis novos caminhos para o teatro político e da montagem de "A Resistível Ascensão de Arturo Ui", que estreou dois anos atrás e é o maior sucesso da companhia nos anos 90.
Escrita por Brecht (1898-1956) e dirigida por Müller (1929-95), com Wuttke como protagonista e Suschke como assistente de direção, "Arturo Ui" é uma parábola da ascensão de Hitler, relacionado a um gângster de Chicago.A peça faz hoje às 20h, no teatro Sesc Anchieta, a segunda e última apresentação em São Paulo. É a primeira vez que o Berliner Ensemble se apresenta no Brasil.
*Folha - Vocês nasceram na ex-Alemanha Oriental? E vocês se diriam socialistas, ou verdes?
Martin Wuttke - Eu sou alemão-ocidental e nunca fui membro de um partido, nem serei. E dar a voz significa perder a voz. Como na Alemanha o voto não é obrigatório, eu não dou meu voto. (É um trocadilho de Wuttke: "voz" e "voto", em alemão, são expressos com o mesmo termo.)
Stephan Suschke - Eu também nunca fiz parte de partido, nem pretendo. Evidentemente, trabalhando anos no Berliner, eu me autodescreveria como tendo uma consciência de esquerda. Mas a história dos últimos 50 anos mostrou que as boas intenções, quando instrumentalizadas por partido, acabam sufocadas, morrem.
Folha - "Arturo Ui" é a peça de maior sucesso do Berliner Ensemble depois da queda do muro. Ela reflete de alguma forma as exigências da Alemanha reunificada?
Suschke - Talvez o contrário, talvez seja um sucesso porque não responde à situação atual.
Wuttke - O que a peça descreve não tem ligação direta com os problemas da Alemanha reunificada. Mas há dois aspectos da encenação que dizem respeito à atualidade. Um é o efeito "popstar" na política, que é mostrado permanentemente, e o outro é que ela corresponde à sensação generalizada, em toda parte, de que há uma relação entre política e criminalidade.
Folha - A peça apontaria assim a atualidade de Brecht?
Suschke - Na Europa, até alguns anos atrás, poderia se pôr em dúvida a atualidade de Brecht. Mas mesmo na Alemanha, nos últimos tempos, as peças estão ganhando atualidade, relevância bem maior. A sociedade se move em ondas, em movimentos circulares, e as peças voltam a ganhar atualidade na mesma medida em que a sociedade evolui. E hoje os efeitos das montagens na Alemanha são de uma espécie diferente. Alguns são políticos, mas outros são efeitos que antes nem seriam imagináveis.
Folha - Vocês já disseram que o Berliner precisa de uma redefinição política, do que seria o teatro político depois da queda do muro. Já têm hipóteses de trabalho?
Wuttke - É difícil dizer se eu já tenho uma redefinição do teatro político. Basicamente, a questão é se o teatro ainda pode assumir uma função, digamos, revolucionária, ou se hoje o teatro tem que, forçosamente, assumir um papel dentro do Estado, e portanto de sustentáculo do Estado. Por exemplo, se o teatro tem o poder de se transformar em advogado de determinadas pessoas privadas de sua liberdade, ou se tem que renunciar a isso e assumir os próprios privilégios, como o de poder viajar às custas do Estado.
Folha - Um exemplo oposto?
Wuttke - Uma das tarefas políticas a que o teatro poderia se dedicar, se ele se considerasse teatro político, seria encontrar algo assim como o tão falado terceiro caminho. Depois da queda do muro, tudo o que antes era rotulado de esquerda entrou em descrédito na nova Alemanha unificada. Na verdade, a queda do muro significou o triunfo de um poder. O capitalismo venceu o socialismo, e com isso muitas das conquistas do socialismo se perderam, tanto na área política como na intelectual. E muitas forças intelectuais da ex-Alemanha Ocidental também perderam o ímpeto. Uma tarefa política possível, para um conjunto como o Berliner Ensemble, seria descrever essa situação política da Alemanha a partir de uma nova perspectiva. Encontrar um novo ponto de vista político para descrever a situação presente.
Folha - Suschke diz que o efeito de distanciamento pode ser resumido dizendo que os personagens bons, para serem interessantes, devem ter aspectos positivos. Quais são os aspectos positivos que você trabalhou no Arturo Ui?
Wuttke - Aspectos positivos? (risos) É fácil. Arturo Ui é um personagem fascinante. E o que eu busco mostrar nas apresentações é que nós podemos e queremos segui-lo, porque exerce um forte fascínio. É um bom "entertainer".
Suschke - É a grande diferença entre a política e a Igreja Católica. (risos) Na Igreja, você não precisa ser um bom "entertainer" para ser líder. (risos) Na política é preciso ser um bom "entertainer".
Wuttke - Na Igreja Católica, a encenação já é muito forte. Os atores não precisam ser tão bons.Suschke - Por isso é uma especial alegria chegar ao Brasil imediatamente depois do papa. (risos)
Folha - A cena em que um ator ensina Arturo Ui a se comportar foi inspirada num ator de Munique que ensinou Hitler. O que exatamente ele ensinou a Hitler?
Wuttke - Não há detalhes a respeito. O que existe são as fotos de Hitler, em que assume diferentes poses. Mas não se sabe como foi este, digamos, curso. O que a gente vê, ao longo dos cinejornais nos quais ele aparece, é que tinha uma linguagem corporal, com movimentos estilizados que se repetiam, e que eu assumo na atuação. Para mim foi importante verificar que o modo de Hitler se apresentar diante do público era além de natural. Ele praticamente não tinha uma forma natural de agir. Tudo o que vemos dele é algo que criou para si mesmo. E ele se ocupava permanentemente em verificar as impressões que causava nos outros, com seu jeito de falar, sua atitude corporal. Por exemplo, ao vestir um fraque, ao se movimentar em meio a empresários.
Suschke - Ele tinha um conceito de marketing de sua própria figura semelhante ao dos "popstars". Podemos dizer que ele foi o primeiro "popstar" do mundo.
Folha - Como um ator tão artificial, ou tão antinaturalista, conseguia tamanha identificação?
Wuttke - Por que um personagem como Michael Jackson tem o efeito que tem sobre o público, sendo que toda a sua movimentação, sua aparência, é artificial? As pessoas realmente choram, ficam comovidas. É justamente por causa da sua artificialidade. Numa cerimônia de casamento numa igreja, o que emociona as pessoas que assistem é a formalização. É a antinaturalidade que causa o efeito mais profundo sobre o público.
Suschke - É justamente o caráter estranho que esses personagens têm que lhes dá uma espécie de divindade. Hitler, a partir do momento em que ingressou na política, se auto-elaborou como personagem. Ele escreveu a sua autobiografia mudando detalhes do seu passado, inclusive, depois, mandando matar pessoas que pudessem dar testemunho contrário ao que tinha escrito. Ele foi o artífice de sua própria figura. Aliás, ele pretendeu ser um artista. Pena que não conseguiu o ingresso na academia de artes de Viena. Ele amava Wagner, e amava o conceito da obra de arte integral.
E pode-se dizer até que ele via a si mesmo como uma obra de arte integral.
(FONTE: HTTP://WWW.COMPANHIADOLATAO.COM.BR)
T eatralidades Literárias.
E é assim que o espírito Revolutivo Brincante, aqui, se fará presente e vivo.
I deologia em desenvolvimento teórico.
M assa de bolo na batedeira.
E batendo...
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Biografia do Palco...
O primeiro espetáculo, "Brin-Cadeiras Cegas", resultado de 8 meses de oficina, foi apresentado em dezembro de 2005 na Mostra das Oficinas Culturais no Teatro do Centro Educacional Adamastor, em Guarulhos; em Abril de 2006 no Projeto Vocacional Apresenta, da Secretaria de Cultura de São Paulo, no Teatro Martins Penna e em Agosto de 2006 na MOTE (Mostra de Teatro de Guarulhos) novamente no Teatro do Centro Educacional Adamastor.Após configurar-se como grupo, foi criado o espetáculo infantil "O Príncipe e as Mocréias", apresentado em Janeiro de 2006 no Espaço Imagem e Ação, em Guarulhos.Ainda em 2006 o grupo realizou uma oficina de teatro com alunos da escola do Cambará (Guarulhos) e, junto com a comunidade (e em processo de criação coletiva), apresentou o espetáculo "A Páscoa". Com características do teatro de forma épica, buscou trazer uma reflexão sobre o verdadeiro sentido desta festa.
Desde agosto de 2006 o grupo faz um trabalho de pesquisa da Mitologia Greco-Romana, do qual surgiu o espetáculo "A Pedra Negra da Frígia", que em Setembro deste ano, pelo Projeto Vocacional Apresenta, da Secretaria de Cultura de São Paulo, estreou no teatro Arthur Azevedo, com seqüência nos teatros: Paulo Eiró, Centro Cultural da Juventude e Cacilda Becker, e fechando o ano o espetáculo foi apresentado no corredor da Galeria Olido - Largo do Paysandú, São Paulo - onde, pela primeira vez a Cia. experimentou a rua como palco para brincadeiras e também um espaço atípico. Já em 2008 na cidade natal, Guarulhos, passou pelos teatros Nelson Rodrigues, Padre Bento e Adamastor Pimentas.
Trata-se, portanto, de um grupo em crescente descoberta das possibilidades teatrais, interessado em dar seqüência ao estudo e criação em teatro.